domingo, 3 de maio de 2009

#13

Ai de mim que nunca mais voltei ao Vesúvio, desde a sua erupção. Não mais vi os campos de pompeia, nem os cadáveres, prepetuados em ridiculas posições de um quotidiano-interruptus. Não será saudade, sim o ridiculo que se apodera do viajante incauto qeu um dia viu a glória da Pax Romana tomada de assalto pelo caos. Vivemos, já o sabemos, num eterno retorno e, hoje, outro que não vesúvio, engole outra que não pompeia. Outro império que não o Romano sucederá ao caos e aos barbaros.

O tempo urde as suas teias e o homem nelas cai. Não sabe ser melhor.

Hoje quebrarei, talvez. Amanhã voltarei a faze-lo. Uma e outra vez, até ao infinito. Será este o ilustrissímo conceito do Fado.

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